sexta-feira, 27 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
POEMA EXCELENTE DE UMA BANDA DE RAP DO MIRATEJO QUE AGORA NÃO ME LEMBRO DO NOME
......................................
Sou bandido, óóóó
Sou bandido, óóóó
Rico não me escapa
quando está a fazer ó-ó
Sou bandido, óóóó
Sou bandido, óóóó
Rico não me escapa
quando está a fazer ó-ó
......................................
Sou bandido, óóóó
Sou bandido, óóóó
Rico não me escapa
quando está a fazer ó-ó
Sou bandido, óóóó
Sou bandido, óóóó
Rico não me escapa
quando está a fazer ó-ó
......................................
sexta-feira, 23 de maio de 2008
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
Ps - Na minha opinião este soneto é o melhor soneto escrito nestes últimos anos.
Aceito a crítica, mas quem disser que isto não é arte vai ter de mo provar. Ok?
Vá... provem-mo... vá, então... quem é que mo prova, hei?... provem-mo... PROVEM-MO!
Não provam? Então vão pó caralho!
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
UUUUUHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
Ps - Na minha opinião este soneto é o melhor soneto escrito nestes últimos anos.
Aceito a crítica, mas quem disser que isto não é arte vai ter de mo provar. Ok?
Vá... provem-mo... vá, então... quem é que mo prova, hei?... provem-mo... PROVEM-MO!
Não provam? Então vão pó caralho!
quarta-feira, 21 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
A POESIA DE MARC DENNIS - Dize à Liza
DIZE À LISA
Em poucos dias retornava,
A Liza que tanto amava,
Andava Tanto contente,
Chegava o dia do seu casamento.
Mas a sorte assim não quis,
No trabalho foi infeliz,
Caí do 10º andar,
Quando lá cheguei, me dizia a chorar.
Diz a Liza que eu lhe amo,
Dia a Liza que eu lhe adoro,
Diz a Liza para não chorar,
Meu amor por ela nunca morrerá.
Em cima da hora, acontecimento. Noticia da … um jovem emigrante, encontrou a morte hoje à tarde num acidente industrial. O rapaz português que planeava voltar brevemente à sua terra para casar com a sua namorada de infância. Antes de morrer, o jobem murmurou as seguintes palavras. “Diz a Liza que o meu amor por ela nunca morrerá.
Ele teve pouca sorte,
Aqui na América do Norte,
Para que vale o dinheiro,
E por ele morrer no estrangeiro.
Agora Liza anda sozinha,
Vai visitar a capelinha,
E quando está a rezar,
Parece que ouve, ele a chorar.
Diz a Liza que eu lhe amo,
Dia a Liza que eu lhe adoro,
Diz a Liza para não chorar,
Meu amor por ela nunca morrerá. (3X)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
MANIFESTUM EXPLIK AD HIPERBORIAM
Sempre me fez confusão o Edmundo ter prosseguido a partir do Immanuel como se o Frederico, o Sören e o Sigmundo, nunca tivessem escrito uma palavra que fosse. Continua-se a fazer-se método e não literatura, ou empalar diónisos, ou matar Isaac, ou exorcizar demónios. A ideia seria ir por todo o mundo e anunciar o numinoso – o das tipas que cheiram mal das saias e o dos maridos impotentes ou pusilânimes, entre outros azares [e porque é que os açorianos têm tantos terramotos?]. Os intelectuais ganharam medo ao inefável, indelével e ao indizível. Mas é aí que vivemos – lá fora ou aqui.
SÖREN
Tocámos flauta
FREDERICO
e não dançastes
Fartam-me também esses gandulos que dizem que nunca quiseram fazer metodologia, mas estratégia, inseguros dos perigos da outra via (MEDIT. 1, 11). Da última vez que li ‘da texto à acção’, não vi acção nenhuma. E o que a malta quer é acção! Queremos que nos levem ao analista como Sócrates ia ao oráculo de Delfos; viajar com Constantinus pelas óperas bufas de Berlim, deambular com o Anticristo a caminho da hiperbórea (como no filme do Conan).
SIGMUND
Entoámos lamentações
FREDERICO
E não chorastes
Aqui, ninguém quer saber de estruturas, nem mesmo os engenheiros. Não construímos nem muito menos desconstruímos. Queremos o nada, o mal, a não-significação e, Barthes nos perdoe, odiamos ler textos.
Enfim… Antes isso que um Pontapé nos Colhões!
SÖREN
Tocámos flauta
FREDERICO
e não dançastes
Fartam-me também esses gandulos que dizem que nunca quiseram fazer metodologia, mas estratégia, inseguros dos perigos da outra via (MEDIT. 1, 11). Da última vez que li ‘da texto à acção’, não vi acção nenhuma. E o que a malta quer é acção! Queremos que nos levem ao analista como Sócrates ia ao oráculo de Delfos; viajar com Constantinus pelas óperas bufas de Berlim, deambular com o Anticristo a caminho da hiperbórea (como no filme do Conan).
SIGMUND
Entoámos lamentações
FREDERICO
E não chorastes
Aqui, ninguém quer saber de estruturas, nem mesmo os engenheiros. Não construímos nem muito menos desconstruímos. Queremos o nada, o mal, a não-significação e, Barthes nos perdoe, odiamos ler textos.
Enfim… Antes isso que um Pontapé nos Colhões!
terça-feira, 6 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Hino do Pontapé nos Colhões*
PONTAPÉ NOS COLHÕES!
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
PONTAPÉ NOS COLHÕES!
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
PONTAPÉ NOS COLHÕES!
FIM
* Aceitam-se críticas (construtivas).
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
PONTAPÉ NOS COLHÕES!
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!
PONTAPÉ NOS COLHÕES!
FIM
* Aceitam-se críticas (construtivas).
quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Porque não publico!
Sou demasiadamente rápido para publicar um livro de poesia, movo demasiadamente dentro para todos os poemas serem como a primeira vez. Cada outra vez mais penso que as letras interessam por demais para quem come versos e molhos próprios de junk food intelectual.
Sou lesto, exuberantemente lesto. Tão breve escalo farpas do génio de Petrarca que nunca me prenderia a elas. Vou cada vez mais acima dos modos de escriturar, e são poemas meus, e mais e mais meus. Próprios, como os do coração.
(dedicado a meus amigos, entre eles o meu amigo Vicente)
Sou lesto, exuberantemente lesto. Tão breve escalo farpas do génio de Petrarca que nunca me prenderia a elas. Vou cada vez mais acima dos modos de escriturar, e são poemas meus, e mais e mais meus. Próprios, como os do coração.
(dedicado a meus amigos, entre eles o meu amigo Vicente)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
sábado, 29 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Realmente, quando uma gaja mete uma merda na cabeça...
Sydney (Austrália), 13 mar (EFE).- Uma australiana confessou hoje que matou seu marido a facadas porque ele não a deixou ouvir um disco de Bruce Springsteen, informou a rádio "ABC".
Após a confissão, um juiz do estado de Queensland condenou Karen Lee Cooper, de 50 anos, a oito anos de prisão pela morte de seu marido, Kevin Watson, de 49. Os dois estavam casados há dois anos.
Karen, que estava embriagada, atacou Kevin com uma faca de cozinha quando ele desligou o aparelho musical enquanto ela ouvia uma canção do músico americano."Quem não gosta de Bruce Springsteen, pelo amor de Deus? Simplesmente peguei a faca e a usei", afirmou a condenada.Após matar seu marido, Karen, que se diz arrependida, tentou se suicidar com calmantes, mas a Polícia chegou a tempo para salvá-la e submetê-la a uma lavagem estomacal. EFE mg/mh.
In Yahoo.Com
quinta-feira, 13 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
domingo, 9 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Que degradação!
Transplantes: Estado pagou 23 M€ a médicos só em 2007
Com as operações de transplante a crescerem em todo o País, nos últimos anos, o sistema de incentivos ao transplante de orgãos criado nos anos 90 e ainda hoje em vigor obrigou o Estado a pagar, só em 2007, 23 milhões de euros de incentivos a médicos e hospitais.
A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, que recorda ainda que, com a recente alteração da lei permitindo o recurso a dadores vivos entre casais e amigos, os valores a pagar pelo Estado ao abrigo destes incentivos prometem aumentar ainda mais.
O diário cita ainda o caso de Eduardo Barroso, o médico da unidade de transplantação do Curry Cabral que está hoje também à frente da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST). Em Novembro do ano passado, o Curry Cabral atingiu um número recorde de 23 transplantes, sendo que, só Eduardo Barroso, recebeu naquele mês 30 mil euros. Limpos.
A última actualização dos incentivos, já de 2006, determina que os hospitais recebam dos 13 mil euros (por uns rins transplantados) aos 55 mil euros (para o fígado, pulmões ou intestinos). A somar às verbas que já estão previstas nos contratos-programa.
De acordo com a legislação, estes valores são dados directamente aos hospitais, que retém uma parcela e distribuem o restante pelos profissionais envolvidos (de 40 a 80%, consoante os hospitais).
Nas cinco unidades que fazem estas operações, os modelos variam - os médicos podem receber por cada transplante feito no hospital, por horas extraordinárias ou por ficarem de prevenção nas escalas.
Quem faz a colheita de órgãos, também recebe uma verba extra, mas os valores são bem menores que os da transplantação.
Questionado pelo DN sobre estes valores, Eduardo Barroso afirma que «estes incentivos permitem que eu me dedique ao Serviço Nacional de Saúde com um salário semelhante ao que é praticado no privado. Porque no hospital já ganho bem, deixei a minha actividade privada. Não posso viver sem eles e não tenho vergonha de o fazer».
No entanto, o cirurgião também admite que hoje as verbas são bastantes elevadas devido ao aumento de transplantes realizados - «eu próprio acho que não era esta a finalidade dos incentivos».
Como tal, enquanto responsável pela ASST, vai propor a criação de tectos máximos para os incentivos, a partir dos quais as verbas pagas pelo Estado deixam de reverter para os médicos, principalmente os mais velhos, e passam a ser usadas apenas pelos serviços. Isto, «para corrigir eventuais exageros resultantes do aumento dos transplantes».
Além disso, admite estender os incentivos a outros especialistas que até aqui não estavam contemplados nas equipas (como os internistas ou os infecciologistas). E quer também dar mais dinheiro aos serviços que fazem colheitas.
In diario digital
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Vasco Pulido Valente - Mais uma crónica Excelente.
A LIBERDADE VAI MORRENDO
A Mesquita Central de Oxford, muito conspícua, com minarete e cúpula, reclamou agora o direito de fazer apelo à oração, com o ruído que a ortodoxia recomenda.
Para quem viveu em Oxford, isto é difícil de engolir. Mas suponho que não haverá grandes problemas. Pouca gente irá protestar contra a "islamização" da cidade e as coisas seguirão em sossego, de acordo com as regras do multiculturalismo.
Já em Roma, um grupo de professores não permitiu que o Papa Ratzinger - um académico, um filósofo e um teólogo - fosse à Universidade de Roma, "La Sapienza", em nome da laicidade da investigação e do que ele pensa (se pensa) sobre a condenação de Galileu.
Aqui, manifestamente, o multiculturalismo não vale. Vale o velho ódio à Igreja Católica e a intolerância da "correcção política".
O direito de cada minoria se afirmar - ou, pelo menos, de certas minorias se afirmarem - acabou em conflito. Não acabou, como se esperava, numa nova espécie de coexistência pacífica.
O universalismo da civilização do Ocidente, agora desprezada, está a ser substituído por uma série de particularismos, que não reconhecem o direito à diferença e que se querem impor ou separar.
Usando uma antiga estratégia, o islão invoca a liberdade contra a liberdade. Um método que sempre seduziu a "inteligência" europeia, invariavelmente partidária da força e da repressão: a liberdade invocada para autorizar um muezzin em Oxford é a mesma liberdade invocada para não permitir que o Papa fale na Universidade em Roma.
A liberdade condena a "islamofobia" em Oxford e aprova a "catolicofobia" em Roma.
A intolerância aumenta; governa a religião, a saúde, a ética sexual (só uma é aceitável) e, contra toda a inteligência e toda lógica, começa a ressuscitar o nacionalismo.
Na Bélgica, em Espanha, na Itália (embora moderadamente), a exclusividade regional reaparece, com um ódio hesitante mas profundo. A "Europa", afinal, não juntou, separou.
Por um lado, em Bruxelas, para as pessoas se entenderem, falam inglês. Por outro, na Catalunha ou no País Basco, há quem se queira afastar ou isolar do mundo mais próximo.
A fragmentação cultural do Ocidente não trouxe a ninguém autonomia e poder de escolha. Trouxe, e continua a trazer, fanatismos de vária ordem, que pretendem reger, "regularizar" e limitar o comportamento do cidadão comum.
A liberdade vai morrendo.
A Mesquita Central de Oxford, muito conspícua, com minarete e cúpula, reclamou agora o direito de fazer apelo à oração, com o ruído que a ortodoxia recomenda.
Para quem viveu em Oxford, isto é difícil de engolir. Mas suponho que não haverá grandes problemas. Pouca gente irá protestar contra a "islamização" da cidade e as coisas seguirão em sossego, de acordo com as regras do multiculturalismo.
Já em Roma, um grupo de professores não permitiu que o Papa Ratzinger - um académico, um filósofo e um teólogo - fosse à Universidade de Roma, "La Sapienza", em nome da laicidade da investigação e do que ele pensa (se pensa) sobre a condenação de Galileu.
Aqui, manifestamente, o multiculturalismo não vale. Vale o velho ódio à Igreja Católica e a intolerância da "correcção política".
O direito de cada minoria se afirmar - ou, pelo menos, de certas minorias se afirmarem - acabou em conflito. Não acabou, como se esperava, numa nova espécie de coexistência pacífica.
O universalismo da civilização do Ocidente, agora desprezada, está a ser substituído por uma série de particularismos, que não reconhecem o direito à diferença e que se querem impor ou separar.
Usando uma antiga estratégia, o islão invoca a liberdade contra a liberdade. Um método que sempre seduziu a "inteligência" europeia, invariavelmente partidária da força e da repressão: a liberdade invocada para autorizar um muezzin em Oxford é a mesma liberdade invocada para não permitir que o Papa fale na Universidade em Roma.
A liberdade condena a "islamofobia" em Oxford e aprova a "catolicofobia" em Roma.
A intolerância aumenta; governa a religião, a saúde, a ética sexual (só uma é aceitável) e, contra toda a inteligência e toda lógica, começa a ressuscitar o nacionalismo.
Na Bélgica, em Espanha, na Itália (embora moderadamente), a exclusividade regional reaparece, com um ódio hesitante mas profundo. A "Europa", afinal, não juntou, separou.
Por um lado, em Bruxelas, para as pessoas se entenderem, falam inglês. Por outro, na Catalunha ou no País Basco, há quem se queira afastar ou isolar do mundo mais próximo.
A fragmentação cultural do Ocidente não trouxe a ninguém autonomia e poder de escolha. Trouxe, e continua a trazer, fanatismos de vária ordem, que pretendem reger, "regularizar" e limitar o comportamento do cidadão comum.
A liberdade vai morrendo.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
domingo, 6 de janeiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)